quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MACETE NOMENCLATURA PARA ÁCIDOS

Funções Inorgânicas/ÁCIDOS

Quadrinho para Nomenclatura dos ácidos

Terminação do ácido / Terminação do Ânion
ídrico →→→→→→→→→→→ eto
ico →→→→→→→→→→→→ ato
oso →→→→→→→→→→→→ ito

Macete: Bico de Pato, Mosquito Teimoso. O que sobra é IDRÍCO e ETO, que se relacionam.

DEFINIÇÃO = ÁCIDO, BASE, SAIS e ÓXIDOS

DEFINIÇÃO
Bases
Pela teoria de Arrhenius, base, hidróxidos ou substâncias alcalinas (pois ocorrem com metais alcalinos) é toda substância que em água sofre dissociação e produz como íon negativo apenas OH- e torna o outro elemento um íon positivo. Exemplo:
Dessa forma concluímos que para uma substância ser considerada uma base de Arrhenius ela deve possuir em sua estrutura a hidroxila, isto é, o grupo OH-

Ácidos
Ácidos são substâncias que ao entrar em contato com água sofrem dissociação e produzem o íon positivo H+ e o íon negativo do outro elemento:

Principais propriedades dos ácidos e bases
O pH é uma medida da concentração de cátions de hidrogênio em solução aquosa. Os valores do pH variam em uma escala que vai de 0 a 14, sendo que a água pura tem pH próximo de 7, conforme a sua temperatura. Para soluções ácidas o pH é menor que 7, enquanto que para as soluções básicas o pH é maior que 7:

pH Tipo de solução
0-6 Ácido
7 Neutro
8-14 Básico

Quanto mais próximo de 0 mais ácida é a substância, ou seja, a acidez decresce com o pH. Quanto mais próxima de 14 mais básica é a substância, isto é, a basicidade cresce com o pH.

Condutibilidade elétrica
• Dos metais: Os metais têm como propriedade principal a condutibilidade elétrica, que permanece como propriedade mesmo submetido a altas temperaturas e atingindo o estado líquido (fusão).
• Dos compostos iônicos: à temperatura ambiente apresenta-se no estado sólido, não conduz corrente elétrica e é solúvel em água; quando aquecido até que se funda, o líquido obtido conduz corrente elétrica.

Reação com metais
Os metálicos conduzem eletricidade devido ao aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados em uma nuvem de elétrons livres, logo essa nuvem de elétrons funciona como uma ligação metálica, mantendo esses átomos unidos.
Reação de neutralização
É a reação entre um ácido e uma base, que resulta na formação de água e uma nova substância, um sal. O sal é formado pelo cátion da base e pelo ânion do ácido.

Sais
Sais são compostos resultantes da reação de um ácido com uma base (reação de neutralização). É bom memorizar que todo ácido ao reagir com uma base produz sempre sal e água. O sal mais famoso é o NaCl - cloreto de sódio, o sal de cozinha. Exemplo:

Óxidos
Óxidos são compostos binários, isto é, possuem dois elementos químicos, sendo o oxigênio o elemento mais eletronegativo. Exemplos: CaO, CO5 , H6O , H2O2 etc.
Então, lembre-se: os óxidos sempre possuem dois elementos químicos e um deles é obrigatoriamente o oxigênio, o qual aparece do lado direito da fórmula, pois é o átomo mais eletronegativo. Veja as seguintes substâncias binárias: OF2, O2F2 elas não são óxidos, pois apesar de possuírem apenas dois elementos e sendo um deles o oxigênio, o átomo de flúor (F) é o elemento mais eletronegativo e por isso aparece à direita da fórmula.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

FRUTO E SEMENTE

FRUTO E SEMENTE
01. (FUVEST) O que leva o homem a cultivar certas variedades de plantas é, em muitos casos, a beleza de suas flores e, em outros, o sabor de seus frutos.
a) Para as plantas, a ocorrência de flores atrativas e frutos comestíveis têm algum significado adaptativo? Qual?
b) Dê duas vantagens que esses mecanismos trazem para os vegetais.

02. (UNICAMP) Frutos carnosos imaturos são na maioria verdes e duros. Durante o amadurecimento, ocorre a decomposição da clorofila e a síntese de outros pigmentos, resultando em uma coloração amarelada ou avermelhada. Com o amadurecimento também ocorre o amolecimento devido à degradação de componentes da parede celular e aumento nos níveis de açúcares.
a) Qual a vantagem adaptativa das modificações que ocorrem durante o amadurecimento dos frutos carnosos?
b) De que estrutura da flor se origina a porção carnosa de um fruto verdadeiro?
c) A maçã, apesar de carnosa, não é fruto verdadeiro. Explique de que estrutura ela se origina.

03. (UFPR) O fruto é resultante da hipertrofia de alguns componentes da flor após a fecundação. Explique como os elementos florais participam da formação do fruto e da semente.

04. (PUC-SP) Ao discutir com colegas a origem do fruto, um estudante afirmou: "O tomate é um fruto verdadeiro, enquanto o caju é um pseudofruto".
Você concorda com essa afirmação? Justifique a sua resposta.

05. (UFMG) Observe a figura:
a) Que estrutura da flor originou o tomate?
b) Cite uma vantagem evolutiva das plantas que possuem fruto?
c) Qual é o provável mecanismo de dispersão dos vegetais que possuem frutos coloridos, suculentos e nutritivos?
d) Qual é a estrutura indicada pela seta, no esquema, e qual é a sua função?

06. (UFG) Observe as figuras a seguir que ilustram os frutos de duas espécies de dicotiledôneas:
a) Qual a parte da flor que deu origem ao pseudofruto na Figura A e ao fruto na Figura B?
b) Explique como ocorre o processo de fecundação nesses vegetais, após a polinização.

07. (FUVEST) Sobre a reprodução dos vegetais, responda:
a) Relacione estrutural e funcionalmente os seguintes componentes de uma planta: óvulo, ovário, semente e fruto.
b) Que grupos de plantas produzem sementes? Qual foi a importância das sementes na adaptação das plantas ao ambiente terrestre?

08. (UNICAMP) As informações abaixo estão relacionadas a dois mecanismos importantes no ciclo de vida dos vegetais. Identifique o mecanismo em cada um dos casos.
I. As sementes de orquídeas flutuam no ar e são carregadas pelo vento.
II. A formação dos frutos de maracujá depende da presença de mamangavas.
III. Os pássaros comem os frutos da goiabeira, mas suas sementes não são digeridas e saem nas fezes. IV. O carrapicho se prende aos pêlos dos animais.
V. Os morcegos visitam as flores que se abrem à noite.

09. (FUVEST) A polinização é um evento essencial para a produção de frutos nas plantas. Em algumas espécies, no entanto, pode haver formação de frutos na ausência de polinização, se as flores forem pulverizadas com certos hormônios vegetais (auxina).
a) Que parte da flor é estimulada pelos hormônios a se desenvolver em fruto?
b) Qual é a diferença entre um fruto gerado pela aplicação de hormônios, sem que haja polinização, e um fruto resultante da polinização?

10.(UNIFESP) A banana que utilizamos na alimentação tem origem por partenocarpia, fenômeno em que os frutos são formados sem que tenha ocorrido fecundação. Existem, porém, bananas selvagens que se originam por fecundação cruzada.
a) Uma pessoa perceberia alguma diferença ao comer uma banana partenocárpica e uma banana originada por fecundação cruzada? Justifique.
b) Qual dos dois tipos de bananeira teria maior sucesso na colonização de um novo ambiente? Justifique.

EVOÇUÇÃO E EVIDENCIAS DA EVOLUÇÃO

1. (UECE) Constitui-se de fatos que, biologicamente, são conhecidos como evidências da evolução:
a) a segunda lei de Mendel.
b) a embriologia comparada.
c) a lei do uso e do desuso de Lamarck.
d) a primeira lei de Mendel.

2. (UC-PR) A mão humana e a pata anterior do cavalo, do ponto de vista embriológico e funcional, são estruturas anatômicas:
a) filogeneticamente distintas.
b) homoplásticas.
c) convergentes.
d) análogas.
e) homólogas.

3. (FATEC-SP) Os estudos de processos de evolução dos seres vivos revelaram a existência de estruturas homólogas e análogas. Assinale a alternativa correta sobre essas estruturas:
a) Duas ou mais estruturas são consideradas homólogas quando apresentam funções diferentes, mas as mesmas origens.
b) Duas ou mais estruturas são consideradas análogas quando apresentam origens e funções diferentes.
c) Duas ou mais estruturas são consideradas homólogas quando apresentam funções íguais, mas origens diferentes.
d) Duas ou mais estruturas são consideradas análogas quando apresentam funções e origens iguais.
e) Duas ou mais estruturas são consideradas homólogas quando apresentam funções e origens iguais.

4. (UFES) Com relação à evolução, observe as afirmativas abaixo:
I- Fósseis são restos ou impressões deixadas por seres que habitaram a Terra no passado e constituem provas de que nosso planeta foi habitado por seres diferentes dos que existem atualmente.
II- A explicação mais lógica para as semelhanças estruturais entre seres vivos com aspectos e modos de vida diferentes é que eles descendem de um mesmo ancestral.
III- A semelhança entre as proteínas de diferentes seres vivos pode ser explicada admitindo-se que esses seres tenham tido um ancestral comum.
IV- A teoria que admite que as espécies não se alteram no decorrer dos tempos denomina-se fixismo.
Assinale:
a) se apenas I, II e III estiverem corretas.
b) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
c) se apenas I, IIl e IV estiverem corretas.
d) se todas estiverem corretas;
e) se todas estiverem incorretas.

5. (UNICAMP) Com respeito aos termos homologia e analogia não podemos afirmar que:
a) as asas da aves são análogas e homólogas às asas dos morcegos.
b) chamam-se órgãos análogos aqueles que, nos diferentes grupos animais, desempenham a mesma função.
c) chamam-se órgãos homólogos aqueles que, nos diferentes grupos animais, têm a mesma origem embrionária.
d) as nadadeiras das baleias, as asas dos morcegos, as patas dos vertebrados quadrúpedes e os membros superiores do homem são órgãos homólogos.
e) as asas dos morcegos, as asas das aves e as asas dos insetos são órgãos homólogos.

6. (UFU-MG) Quando a semelhança entre estruturas animais não é sinal de parentesco, mas conseguida pela ação da seleção natural sobre espécies de origens diferentes, fala-se em:
a) convergência adaptativa.
b) isolamento reprodutivo.
c) irradiação adaptativa.
d) isolamento geográfco.
e) alopatria.

7. Os geneticistas conseguiram extrair o DNA de partes de osso que não estavam fossilizadas de um homem de Neanderthal, morto há mais de 30 mil anos. Comparando este DNA com o de um homem moderno eles concluiram que nós não somos descendentes do Neanderthal e sim que ele é um parente próximo; ou seja, temos um ascendente em comum. Isso é um tipo de prova
a) anatômica
b) comparativa
c) paleontológica
d) embriológica
e) bioquímica

8. Com referência à analogia que se verifica entre certas estruturas orgânicas, como, por exemplo, a asa de um inseto e a de uma ave, podemos afirmar que essa analogia:
a) indica claramente relações evolutivas entre os dois seres, conseqüentes de adaptações às mesmas condições ambientais.
b) indica relações evolutivas, porém não resultantes de influência ambiental
c) não indica relações evolutivas entre dois seres, nem é resultante de condições ambientais semelhantes.
d) não indica relações evolutivas; são estruturas que evoluíram independentemente e resultaram de adaptações funcionais às mesmas condições ambientais.
e) indica relações evolutivas, conseqüentes de um mesmo conteúdo gênico.

9. (Cesgranrio) Quanto aos órgãos análogos, podemos afirmar que:
a) podem ser exemplificados pelas nadadeiras peitorais da baleia e pelo braço humano, apesar do seu aspecto diverso.
b) são perfeitamente exemplificados pelas asas da borboleta e pelas do passarinho.
c) são uma prova bioquímica da evolução.
d) são uma prova embriológica da evolução.
e) possuem a mesma formação embriológica.

10. (Unirio) O braço humano, a asa de uma ave, a nadadeira de uma baleia são estruturas encontradas em animais de espécies diferentes, mostrando aspectos diversos e funções distintas. Podemos afirmar que os órgãos em questão:
a) são homólogos, possuem a mesma origem embrionária e encerram a mesma anatomia interna.
b) são homólogos, possuem a mesma origem embrionária e encerram anatomia interna distinta.
c) são homólogos, possuem origem embrionária distinta e encerram a mesma anatomia interna.
d) são análogos, possuem a mesma origem embrionária e encerram anatomia interna distinta.
e) são análogos, possuem origem embrionária distinta e encerram a mesma anatomia interna.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

RESPIRAÇÃO CELULAR

Respiração Celular
É o processo em que o gás oxigênio atua como agente oxidante de moléculas orgânicas, produzindo ATP. Por ser uma combustão, a glicose é quebrada aos poucos para não danificar a célula, ela ocorre parte no citoplasma da célula e parte na mitocôndria. Além da glicose outras substâncias orgânicas podem ser utilizadas como fonte de energia, como lipídios e proteínas.
No processo como um todo são produzidos CO2, H2O e ocorre a liberação de energia que é armazenada na molécula de ATP para uso posterior.

Ex. ADP + Pi → ATP (formação)
ATP → ADP + Pi (quebra)

• Cada molécula de glicose degradada produz aproximadamente 30 ATP’s.
• É um processo de combustão, sendo

C6H12O6 + 6O2 + 30 ADP + 30 Pi → 6CO2 + 6H2O + 30 ATP (Equação Geral)

Existem 3 etapas:

Glicólise - ocorre no citosol (citoplasma) da célula, onde 1 molécula de glicose é quebrada por enzimas em 10 reações formando 2 moléculas ácido pirúvico (C3H4O3) + 4 ATP, porém consome 2 ATP = saldo 2 ATP por glicose quebrada.
Durante o processo ocorre a liberação de 4H+ e 4e-, destes 2H+ e 4e- são capturados por NAD+ (oxidada) ficando NADH (reduzida), ele é o aceptor de elétrons ou de hidrogênio. Esta etapa é anaeróbia, pois não usa O2.

Ciclo de Krebs - ocorre dentro da mitocôndria na matriz, o ácido pirúvico reage com a coenzima A (CoA) produzindo acetilcoenzima A (acetil-CoA) + 1CO2, então o NAD+ captura 2e- e 1 dos 2H+ liberados formando 3NADH, ou é capturado pelo 1FAD = FADH2.
• A acetil-CoA é oxidada ainda na matriz, resultando em 2CO2 + coenzima A (intacta). Esta oxidação é um conjunto de 9 reações químicas que formam um ciclo, o chamado ciclo do ácido cítrico ou de krebs.
• Durante uma das etapas do ciclo pode se formar 1GTP (trifosfato de guanasina) (GDP+Pi), muito semelhante ao ATP, porém, como base nitrogenada se tem a guanina e não a adenosina (ATP).

Resumindo Ciclo de Krebs

• Forma-se 2CO2 + 3NADH + 1FADH2 + 1 ATP (similar ao GTP).

Fosforilação oxidativa - ocorre na matriz mitocondrial. A maior parte do ATP produzido na respiração celular ocorre durante a reoxidação das moléculas de NADH e FADH2 ficando como NAD+ e FAD, durante estas reações são liberados e- com alto nível de energia que reduzem o O2 em moléculas de H2O, esta energia liberada gradualmente é usada na produção de ATP.

2NADH + 2H+ + O2 → 2NAD+ + 2H2O

2FADH2 + O2 → 2FAD + 2H2O

Para esta produção de ATP, faz-se a adição de fosfato ao ADP (fosforilação).

Cadeia Transportadora de e- - na membrana interna das mitocôndrias há conjuntos de proteínas (citocromos) que participam na condução dos e- do NADH e do FADH2 até o gás oxigênio, cada conjunto recebe o nome de cadeia transportadora de elétrons (cadeia respiratória). Essa transferência dos e- de 1 componente da cadeia para outros faz com que os e- percam energia gradativamente e ao final possam se combinar com o O2, produzindo H2O. Sendo assim, é somente nesta etapa que se usa gás oxigênio. A energia liberada pelos e- é usada para forçar a passagem de H+ para o espaço entre as membranas da mitocôndria (1 par de e- transporta 10 íons H+), aumentando a concentração de H+ este tenta sair, porém só consegue pelo complexo de sintetase do ATP, que ao sair produz energia girando o complexo, sendo utilizada para unir fosfato (Pi) ao ADP →ATP, e novamente dentro da mitocôndria os H+ combinam-se com O2 produzindo H2O.

Balanço Geral da respiração celular
• Há a produção de 10 molélculas de NADH gerando 30 ATP’s;
• Além disso, duas moléculas de FADH2 provenientes do ciclo de Krebs, formando 4 ATP’s;
• Se somarmos 2ATP formados na glicólise, mais 2 ATP do ciclo de Krebs, mais 34 da cadeia respiratória , temos 38 ATP’s!
• Este balanço é válido nos procariontes. Nos eucariontes, o hidrogênio perde energia e são produzidos 2 ATP’s a menos, portanto, 36ATP’s.

SALDO DE ATPs
Glicólise = 2ATP
Ciclo de Krebs = 2ATP
Cadeia respiratória = 32ATP
Total = 36 ATPs


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

FOLHA

FOLHAS
¬ É nas folhas o principal local da fotossíntese e da evapotranspiração (perda da água por evaporação pela cutícula dos estômatos). Originam-se a partir da gêmula do embrião localizado nos primórdios foliares. Nascem nas proximidades da superfície do meristema apical e dos ramos, como agrupamentos. Seu crescimento é limitado, parando de crescer depois de algum tempo, com exceção para as folhas das samambaias que, muitas vezes, têm crescimento indeterminado.
Uma folha típica compõe-se de uma lâmina fina com uma rede de nervuras e pecíolo (haste da folha). Podem ser simples, cuja lâmina é única, ou composta, cuja lâmina é dividida em folíolos separados. As folhas também são classificas principalmente pelo formato da sua lâmina ou folíolo, ápice, base, margem, pela sua nervura/venação, textura, indumento e coloração. Tem como função a fotossíntese (nutrição),
respiração, transpiração, condução e distribuição de seiva, gutação ou sudação, metabolismo da planta, purificação do ar, alimentar, medicinal, industrial, adubação, etc.

NOMENCLATURAS
lâmina: Parte expandida da folha; o mesmo que limbo.
pecíolo: parte da folha que prende o limbo (lâmina) ao caule, diretamente por meio da bainha.
bainha: parte basilar e alargada da folha, que abraça o caule.
estípulas: cada um dos apêndices, geralmente laminares e em número de dois, que se formam de cada lado da base foliar.
nervuras - conjunto de elementos condutores mecânicos e outros que se distingue, em geral com grande nitidez nas folhas, em especial na sua face inferior.
Venação - distrubuição das nervuras, ou conjunto das mesmas; o mesmo que inervação e nervação.
Indumento - (do latim indumentum, derivado de induere, vestir) conjunto de pêlos, escamas, etc. que recobre a superfície dos diversos órgãos da planta.

MORFOLOGIA INTERNA
Epiderme
• Estômatos
Acima das células – hidrófitas
Em depressão – xerófita

Mesófilo
• Parênquima
Cloroplastos (clorofiliano)
Água (aquífero)
Ar (aerífero)
Amido (amilífero = raízes e caules, como: mandioca e batata inglesa)

Sistema vascular
Comumente chamados de nervuras
Imersão no mesófilo, sem contato com o ar

TIPOS DE FOLHAS
As Folhas podem ser completas ou incompletas são aquelas em que falta pecíolo, estípulas ou baínha (um ou + elementos).
• Folhas com ócrea: são folhas em que as estípulas são grandes e se abraçam ao redor do caule.
• Folha invaginante: é a que têm bainha grande para aumentar sua fixação.
• Folha séssil: é a que possui apenas limbo, pelo qual se fixa diretamente ao caule.
• Filódio: folha sem limbo, neste caso o pecíolo se achata fazendo as funções do limbo.

AS FOLHAS PODEM SER
• Simples: são chamadas de folhas simples aquelas que possuem o limbo inteiro
• Geminada: quando o limbo apresenta uma reentrância pronunciada, chegando quase a formar duas partes. Ex.: pata-de-vaca.
• Compostas: quando o limbo é formado por várias partes denominadas folíolos, cada um com uma gema na base e possuem:
Folíolo - cada uma das partes laminares de uma folha composta.
Raque - eixo principal de uma folha composta ou de uma inflorescência.

FOLHA SIMPLES
Quando o limbo apresenta-se inteiro ou recortado, mas não subdividido.
Partes constituintes da folha simples:
lâmina: Parte expandida da folha; o mesmo que limbo.
pecíolo: parte da folha que prende o limbo (lâmina) ao caule, diretamente ou por meio da bainha.

MARGEM
inteira: liso, sem deformação ou divisão.
aculeada:com pontas agudas e rígidas na margem do limbo. Ex. abacaxi.
crenada: com dentes obtusos ou arredondados. Ex. folha-da-fortuna.
dentado: com dentes regulares não inclinados. Ex. roseira.
serrada: dentes como os da serra, inclinados para o ápice.
lobada: limbo dividido em lobos mais ou menos arredondados. Lobos menores que a metade do semilimbo (nas folhas peninérveas) ou do limbo (nas folhas palminérveas).
sinuosa: incisões entre projeções marginais de qualquer tipo - lobos, dentações, serrações ou crenações.
espaçada: intervalos entre pontos nos dentes ou crenações.
seriada: dentes separados em grupos.
revoluta ou enrolada: margem virada para baixo ou enrolada sobre si mesma, como um pergaminho. Aplica-se para margens inteiras ou não-inteiras.
irregular: margem irregular, como se fosse mastigada.

FOLHA COMPOSTA
Diz-se da folha cujo limbo é formado por várias unidades (um ou mais folíolos) e contem, na base do pecíolo comum, gemas de crescimento, estípulas ou bainha.
Partes constituintes da folha composta:
Folíolo - cada uma das partes laminares de uma folha composta, o mesmo que pina.
Raque (ou ráquis ou ainda pecíolo comum) - eixo principal de uma folha composta ou de uma inflorescência.

TIPOS DE FOLHAS COMPOSTAS
Unifoliada: com apenas 1 folíolo. A folha composta unifoliolada diferencia-se de uma folha simples pela presença de uma pequena articulação em sua base, no ponto em que se une com o pecíolo.
Bifoliolada: com 2 folíolos
Trifoliolada (ou ternada): com 3 folíolos
Penada: com folíolos saindo dos dois lados em toda a extensão do pecíolo principal ou ráquis.
paripenada: folhas terminando em um par de folíolos
imparipenada: folhas terminando em um folíolo terminal
Palmada: com 3 ou mais folíolos saindo do ápice do pecíolo principal ou ráquis.
Bipinada (ou recomposta): folhas duplamente compostas, acontece quando os folíolos são tambem compostos.

ADAPTAÇÕES ESPECIAIS
São folhas que têm funções especiais e, por isso mesmo, suas formas se adaptam a essas especializações. São exemplos:
Espinho - folha modificada p/economia hídrica e proteção
Catáfilo/Escamas - folha subterrânea, séssil, modificada encontradas em rizomas e bulbos tunicados (protege o broto) Podem funcionar também como órgãos de reserva. Ex.: cebola (Allium cepa), alho, lírio.
Gavinha - folha modificada para permitir a fixação dos caules sarmentosos. Ex.: parreira e maracujá.
Bráctea - folha modificada que acompanha as flores isoladas ou inflorescências com função de proteção ou atração.
Espata - bráctea especial que protege as inflorescências do copo-de-leite e do antúrio.

NUTRITIVA
Cotilédones: primeiras folhas embrionárias; podem acumular reservas (feijão) ou servir como órgão de transferência de reservas do albúmen para o embrião Ex: mamona.
Carnívora ou insetívora - folha adaptada a atrair, capturar e digerir pequenos animais que vão ser utilizados como adubo. Ex.: Drosera.
Folhas coletoras: nas plantas epífitas é comum a presença de estruturas semelhantes a ninhos ou bolsas , formada pelas folhas, com função de acumular água para a planta. Ex: bromélias (epífitas).
Folhas suculentas: folhas com parênquima aquífero bem desenvolvido (reserva de água). Ex: babosa.

REPRODUTIVA
Reprodução vegetativa: as folhas de certas plantas podem funcionar como elementos de reprodução vegetativa. Ex: begônia e violeta.
Soros: estruturas reprodutoras encontradas nas pteridófitas e que representam um conjunto de esporângios onde são formados os esporos.
Antófilos: certos elementos florais (estames e carpelos) representam folhas modificadas adaptadas para a reprodução.

FILOTAXIA
É a maneira como as folhas se distribuem ao redor de um caule. Está relacionada com a melhor disposição para a captação de luz. Existem quatro tipos básicos:
a. oposta: duas folhas se inserem no caule, no mesmo nó, mas em oposição (pecíolo contra pecíolo). Ex: araçá
b. oposta cruzada: quando as folhas opostas de um só nó formam um ângulo reto com as folhas opostas do nó seguinte. Ex: quaresmeira
c. verticilada: três ou mais folhas se inserem no mesmo nó. Ex: espirradeira
d. alterna: as folhas se colocam em níveis diferentes no caule; nela, uma linha partindo do ponto de inserção da folha e girando ao redor do caule, depois de tocar sucessivamente os pontos de inserção, formará uma hélice. Ex. roseira, limoeiro

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MITOSE/ MEIOSE

Ciclo Celular
O ciclo celular- é o período que se inicia com o surgimento de uma célula a partir da divisão de outra preexistente e termina quando ela se divide em duas células-filhas. É dividido em duas etapas: intérfase e divisão celular.
Intérfase (encontra-se a cromatina) é o período entre duas divisões celulares, é dividido em 3 fases:

- G1 – Produz RNA, antes à síntese de DNA.
- S - DNA sendo duplicado.
- G2 – 2 de duplicado, posterior à síntese de DNA.
Divisão Celular - compreende a dois processos, mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do citoplasma).

Resumo da Mitose
Uma célula mãe dá origem a duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos, ela ocorre em todo o corpo para reposição celular, cicatrização/regeneração e crescimento.

Mitose - dura de 30 a 60 minutos, ocorrendo diferentes eventos e por isso existem 4 fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
• Prófase - condensação dos cromossomos já duplicados (2 cromátides – irmãs unidas na região do centrômero (cinetócoro)), nucléolos desaparecem, forma-se o fuso mitótico com auxílio de dois pares de centríolos e fragmentação da carioteca.
• Metáfase - cromossomos na região equatorial do fuso mitótico, os cromossomos se apresentam em maior condensação (mais visíveis).
• Anáfase - as cromátides - irmãs se separam sendo puxadas uma para cada lado através dos microtúbulos ligados ao cinetócoro da cromátide.
• Telófase - última fase, descondensação dos cromossomos, organização da carioteca (núcleos 2), os nucléolos reaparecem e inicia-se a citocinese (da periferia para o centro = centrípeta, ou do centro para a periferia = centrífuga. Na célula vegetal é citocinese centrífuga e na animal citocinese centrípeta, forma-se então 2 células diplóides.

Meiose
Uma célula mãe dá origem a quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos, ocorre na formação de gametas/esporos. A redução ocorre porque há uma única duplicação de cromossomos seguida de duas divisões nucleares consecutivas: meiose I e meiose II. É dividida em: Prófase I e II, Metáfase I e II, Anáfase I e II e Telófase I e II.

Meiose I
Os eventos que ocorrem nas etapas são semelhantes aos da mitose, porém, a prófase I por ser mais longa e complexa é subdividida em 5 etapas:
1. Leptóteno - início da condensação dos cromossomos (fios longos e finos pontilhados por grânulos = cromômeros) de uma célula diplóide (2n).
2. Zigóteno - cromossomos homólogos duplicados lado a lado emparelhados em todo seu comprimento (emparelhamento cromossômico) = complexo sinaptonêmico.
3. Paquíteno - cada par de cromossomos perfeitamente emparelhado e enrolado sobre si mesmo, parecendo um só (bivalente ou tétrade) = permutação ou crossing-over (genes do cromossomo homólogo da mãe e do pai).
4. Diplóteno - separação dos cromossomos homólogos, onde duas cromátides de cada um se cruzam formando quiasmas, nestes pontos as cromátides dos cromossomos homólogos trocaram pedaços quando emparelhados.
5. Diacinese – última etapa da prófase I, os cromossomos presos pelo quiasma vão se deslizando progressivamente para as extremidades = terminalização dos quiasmas. Aumenta a espiralização cromossômica, 2 pares de centríolos em pólos opostos e formação do fuso acromático.

(Linda Zebra Pastando Durante o Dia)

• Metáfase I - máxima condensação dos cromossomos, pares de cromossomos homólogos presos ao fuso acromático na região equatorial,
• Anáfase I – cada cromossomo de 1 par de homólogos (2 cromátides unidas pelo centrômero) são puxadas para os pólos opostos da célula, os quiasmas somem.
• Telófase I – os cromossomos já separados se descondensam, fuso acromático se desfaz, cariotecas se reorganizam e nucléolos reaparecem, formam-se 2 núcleos (com metade do número cromossômico, mas ainda formado por 2 cromátides unidas pelo centrômero), → citocinese (2 células-filhas haplóides), depois de um curto período de tempo já começa a meiose II.

Meiose II
Segunda etapa da meiose, esta é muito parecida com a mitose. As 2 células originadas no final da meiose I entram simultaneamente em:
• Prófase II - cromossomos (com as cromátides – irmãs unidas) se condensam, nucléolos desaparecem e carioteca fragmenta-se, forma-se o fuso acromático.
• Metáfase II - máxima condensação dos cromossomos, cromossomos ligados ao fuso acromático alinham-se no plano equatorial da célula.
• Anáfase II - microtúbulos do fuso acromático puxam as cromátides - irmãs para os pólos opostos das células, separando-as.
• Telófase II - os cromossomos se descondensam, nucléolos reaparecem e cariotecas se reorganizam. O citoplasma se divide - (citocinese II) - dando origem a 2 células de cada uma das 2 células que começaram a meiose II, ou seja, formam-se 4 células haplóides.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

VESTIBULAR

Pra descontrair...
todo vestibulando sabe que: vestibular é igual sexo, não importa a posição, o importante é entrar!
Então galera, se não for desta vez, relaxa, termine o terceirão, e ao final do ano já melhor preparado quem sabe você entra!
Sucesso!

terça-feira, 5 de abril de 2011

REVISÃO CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS E REINOS

BIOLOGIA
A Biologia estuda tudo que se relaciona ao fenômeno vida.

Características dos seres vivos
- Composição química;
- Organização celular: os vírus são acelulares;
- Metabolismo: anabolismo e catabolismo;
- Reprodução;
- Crescimento;
- Hereditariedade;
- Evolução;
- Reação;
- Regulação: homesostasia;
- Movimento.

Classificação dos Seres Vivos
Uma das classificações ainda muito cobrada em provas como os vestibulares foi proposta por Whittaker em 1969. Evidentemente que com o desenvolvimento da biologia e com os estudos filogenéticos as tabelas de classificação estão em processo constante de modernização e ajuste. Segundo Whittaker, os seres vivos foram agrupados em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

a) Reino Monera
Procariontes, unicelulares, sem plastos e sem mitocôndrias, autótrofos (realizam fotossíntese ou quimiossíntese) ou heterotrófos, com aproximadamente 10 mil espécies descritas. São as bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).

b) Reino Protista
Eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, autótrofos (fazem fotossíntese), com plastos, ou heterótrofos. São as algas e os protozoários. Com 42 mil espécies.

c) Reino Fungi
Eucariontes, unicelulares ou pluricelulares (maioria), apenas heterotrófos por absorção, sem cloroplastos, sem celulose, sem amido. Compreende os fungos. Conta com 60 mil espécies.

d) Reino Plantae (Metaphyta)
Eucariontes, pluricelulares e autótrofos. Apresentam células com parede de celulose, cloroplastos com clorofilas, logo, fotossintetizantes. São as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Com 290 mil espécies.

e) Reino Animalia (Metazoa)
Eucariontes, pluricelulares, heterotrófos por ingestão. Todos os animais, das esponjas até o homem. Com cerca de um milhão, cento e oitenta mil espécies descritas.

REVISÃO EVOLUÇÃO E EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

4. EVOLUÇÃO

Evidências
- Paleontológicas (estudo dos fósseis): Restos ou vestígios de seres que viveram numa passado distante; estudos em rochas sedimentares; gelo também preserva; datação feita pela meia vida de elementos radioativos, carbono 14 e urânio 238; importância: identifica modificações das espécies, extinção de outras, aumento da diversidade, transição entre grupos.
- Anatomia comparada.
- Órgãos análogos: Mesma função e diferentes origens embrionárias; formados por um processo de evolução convergente ou convergência evolutiva.
- Órgãos homólogos: Mesma origem embrionária e diferentes funções; formados por um processo de irradiação adaptativa ou divergência evolutiva.
- Órgãos vestigiais: Sem função e hipotrofiados em alguns; com função e hipertrofiados em outros; órgão vestigiais no homem: apêndice vermiforme, prega semilunar e cóccix.
- Embriologia comparada.
- Bioquímica comparada: Comparação do DNA e de proteínas.

Teorias da evolução
- Fixismo: Idéia dominante até metade do século XIX – as espécies são imutáveis.
- Lamarckismo (Jean-Baptiste Lamarck - 1744-1829): Adota duas leis como base:
a) Lei do uso e desuso (estrutura em uso desenvolve; em desuso, atrofia);
b) Lei da transmissão dos caracteres adquiridos (características adquiridas pelo uso e desuso se tornam hereditárias).
Crítica: A primeira lei é parcialmente correta; a segunda lei não é verdadeira.
- Darwinismo (Charles Darwin - 1809-1882): Teoria da evolução pela seleção natural; principal fator evolutivo: seleção natural que age sobre a variabilidade naturalmente existente entre os membros de uma mesma espécie.
Alguns dados:
a) 1831: Viagem de Darwin no navio H.S.S. Beagle – duração cinco anos; função de Darwin – levantamento das espécies animais e vegetais.
b) Influências sobre Darwin: Alexandr Humboldt (1767-1835), Charles Lyell (1797-1875), Thomas R. Malthus (1766-1834) – “a população cresce em progressão geométrica e a produção de alimento em progressão aritmética”.
c) Publicou um resumo de suas idéias com o trabalho de Wallace, em 1º de Julho de 1858.
d) 1859 – publicou “A Origem das Espécies”.
- Mutacionismo (Hugo de Vries): A mutação é o principal fator evolutivo e não a seleção natural.
Critica: A mutação é a fonte de novos genes e representa um dos fatores evolutivos, não o único.

Teoria sintética da evolução - Neodarwinismo
Consiste na atual teoria da evolução (1940) e reúne elementos darwinistas aos modernos conhecimentos da biologia. Faz a análise da espécie e, particularmente, dentro dela, das populações.
- Fatores que determinam a variabilidade genética de uma população: mutação (única fonte de novos genes das populações) e recombinação genética (possibilita novas combinações dos genes já existentes).
- Fatores que direcionam a evolução: seleção natural, migrações e deriva genética.
- Seleção natural: Pressão exercida pelo meio e que seleciona os mais aptos para aquele momento e aquele ambiente, estes com maiores chances de sobrevivência e de reprodução. A seleção tende a eliminar os extremos numa população em equilíbrio, diminuindo a variabilidade genética.
- Migrações: As imigrações trazem novos genes; as emigrações alteram a freqüência gênica da população.
- Oscilação genética (deriva genética): Quando uma pequena fração, representativa ou não, da população original (por exemplo, em virtude de incêndios florestais, enchentes, terremotos) forma uma nova população.
- Princípio do fundador: É exemplo de deriva genética. Um pequeno grupo de uma população migra e forma uma nova população. Os genes podem ou não ser representativos da população original. A nova população tende à uma uniformidade de genótipos e de fenótipos. Portanto, com pouca variabilidade genética. A variabilidade virá com o tempo e na dependência das mutações. Este fenômeno representa a principal forma de dispersão tanto de animais como de plantas.
- Espécie: "Espécies são grupos de populações naturais que se intercruzam ou potencialmente se intercruzam, estando isolados reprodutivamente de outros grupos”.
- População: Conjunto de indivíduos de uma determinada espécie que convive numa certa área e ao mesmo tempo.

Formação de novas espécies
- Anagênese: Lenta modificação das populações.
- Cladogênese: Novas espécies são formadas por irradiação adaptativa a partir de um ancestral comum.
Etapas: isolamento geográfico, diversificação gênica e isolamento reprodutivo.

Tipos de isolamento reprodutivo:
- Pré-zigóticos (antes da fecundação): geográficos, estacionais, etológicos, mecânicos, ecológico.
- Pós-zigóticos (após a fecundação, afetam os híbridos): inviabilidade do híbrido, esterelidade do híbrido, deterioração do híbrido, mortalidade gamética.

REVISÃO GLICÍDIOS E LIPÍDIOS

1 GLICÍDIOS, GLÚCIDES, CARBOIDRATOS, HIDRATOS DE CARBONO OU AÇÚCARES
São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas.
- Aldeído: CHO
- Cetona : C = O

Classificação
a) Monossacarídeos: mais simples, menor peso molecular, não hidrolizáveis, cristalóides e solúveis em água, fórmula geral C(H2O)n.
Podem ter:
- 3C – trioses;
- 4C – tetroses;
- 5C – pentoses (ribose e desoxirribose);
- 6C – hexoses (glicose, frutose, galactose);
- 7C – heptoses.

b) Oligossacarídeos: resultam da união de poucos monossacarídeos; os principais são os dissacarídeos – resultam da ligação de dois monossacarídeos através de uma ligação glicosídica.
Fórmula geral: Cn (H2O) n-1
b.1) Sacarose: glicose + frutose; em muitos vegetais; abundante na cana-de-açúcar e na beterraba; papel energético.
b.2) Lactose: glicose + galactose; encontrado no leite, papel energético.
b.3) Maltose: glicose + glicose; em alguns vegetais, resultado parcial da digestão do amido nos animais; papel energético.

c) Polissacarídeos: macromoléculas resultantes da união de muitos monossacarídeos (glicose); fórmula geral: (C6H10O5) n.
c.1) De reserva:
Amido (mais de 1400 resíduos de glicose): encontrado em raízes, caules e folhas; forma de armazenagem do excesso de glicose produzida na fotossíntese.
Glicogênio (mais de 30000 resíduos de glicose): encontrado no fígado e nos músculos; reserva energética dos animais.
c.2) Estruturais:
Celulose (mais de 4000 resíduos de glicose): componente esquelético da parede das células vegetais (reforço); carboidrato mais abundante da natureza.
Quitina: exoesqueleto dos artrópodos.


2 LIPÍDIOS
Estéres de ácidos graxos e álcool.

Funções
- estrutural (plástica) – formação de membranas;
- energética – maior reserva de energia.
- hormonal – hormônios sexuais.
- isolante elétrico – bainha de mielina.
- isolante térmico – contra a perda de calor.
- impermeabilização de superfícies.

Classificação
a) Lipídios simples:
- Glicerídeos – o álcool é o glicerol. Funções: reserva energética de animais e vegetais; (1) gorduras – sólidas em temperatura ambiente, principalmente de origem animal (isolante térmico); (2) óleos – líquidos em temperatura ambiente; principalmente de origem vegetal.
- Cerídeos – (ceras) o álcool é diferente do glicerol (de cadeia longa); impermeabilizante de superfícies ( folhas e frutos).
- Esteróides – com colesterol. Ex: cortisona – antialérgico, hormônios sexuais.
Colesterol: álcool de cadeia policíclica que entra na composição dos esteróides.

b) Lipídios Complexos:
Formados por ácidos graxos, álcool e um outro componente.
Ex: fosfolipídios – principais componentes das membranas celulares (esfingomielina).

REVISÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS

1 BIOQUÍMICA
- Principais elementos químicos da matéria viva: C, H, O, N, P, S, Ca, Fe, Na, K, Cl.
- Características do “C”: pequeno raio atômico, capacidade de fazer duplas ligações, versatilidade para formar uma, duas, três ou quatro ligações.

Constituintes celulares
a) Inorgânicos: água e sais minerais.
b) Orgânicos: proteínas, lipídios, carboidratos, enzimas, vitaminas, ácidos nucléicos, hormônios.

2 ÁGUA
- molécula bipolar.
- grande força de coesão e adesão.
- força de repulsão.
- capilaridade.
- solvente universal.
- alto calor específico.
- alto calor de vaporização.
- Funções: solvente universal, veículo de transporte de substâncias, reações de hidrólise, manutenção da temperatura, estabilização de colóides celulares, etc.
- Há mais água em organismos mais jovens e em tecidos metabolicamente mais ativos (taxa diretamente proporcional ao metabolismo do tecido, e, inversamente proporcional à idade e variável nas mais diferentes espécies).
- Desidratação da ordem de 10% em mamíferos pode ser fatal.
- Moléculas polares são hidrófilas e moléculas apolares são hidrófobas.
- Origem: ingestão e produto final do metabolismo.

3 SAIS MINERAIS
- Formas encontradas na matéria viva:
a) Forma iônica: dissociados na água formando soluções intra e extracelulares. Principais cátions: Na, K, Ca e Mg; principais ânions: Cl, HCO3-, PO4-3, NO3-3. Exemplo: líquidos intracelulares – alta concentração de K, Mg e PO4-3 e baixa concentração de Cl e HCO3-.
b) Forma cristalina: constituindo estruturas esqueléticas (ossos, casca de ovos, conchas, carapaças, espículas, etc.), unhas e chifres;
c) Componentes de substâncias orgânicas: hemoglobina, clorofila, nucleotídeos, etc.
- Origem: absorção ou ingestão de alimentos.
- Funções: equilíbrio osmótico, distribuição elétrica (membrana), equilíbrio ácido-base, ativação de enzimas, formação de estruturas esqueléticas.
- Algumas funções específicas:
a) Cálcio: catalisador de reações – contração muscular, regeneração de membranas celulares, coagulação sanguínea, componente importante de ossos e dentes.
b) Fósforo: formação de nucleotídeos, formação do ATP.
c) Enxofre: radical prostético de muitas proteínas celulares.
d) Potássio: principal cátion do interior da célula; contração muscular e atividade dos nervos.
e) Cloro: principal ânion do líquido extracelular, manutenção do pH no balanço de líquidos do corpo.
f) Sódio: principal cátion do líquido extracelular, condução do impulso nervoso.
g) Cobre: componente de enzimas, essencial para a síntese de hemoglobina.
h) Iodo: hormônios da tireóide (estimulantes do organismo).
i) Cobalto: vitamina B12, produção de hemáceas.
j) Manganês: ativador enzimático.
k) Magnésio: ativador enzimático, funcionamento de nervos e músculos, presente na clorofila.
l) Ferro: hemoglobina, mioglobina, enzimas respiratórias, respiração celular.
m) Flúor: ossos e dentes, protege contra cáries.
n) Zinco: formação de enzimas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Exercícios Introdução à ecologia.

GABARITO

Parte I – Introdução à Ecologia
1- B
2- B
3- A
4- E
5- B
6- D
7- A
8- E
9- D
10- B
11- A
12- A

Parte II – Cadeias Alimentares
1- C
2- A
3- E
4- E
5- A
6- C
8- A

Parte III – Pirâmides Ecológicas
2- B
3- C
4- A
5- B
6- B
7- D
8- C
9- A
10- D
11- B
12- C

Ciclos Biogeoquímicos

GABARITO
1. A 5. A 9. A 13. C
2. E 6. A 10. B 14. E
3. A 7. D 11. D 15. B
4. E 8.D 12. A 16. A

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Origem da Vida

Para lembrar Origem da vida
(versão: Raul seixas)

Eu nasci quatro bilhões e meio de anos atrás
E não há em nossa atmosfera o que havia rapaz

Eu vi gases serem fabricados
Primeiros “seres” chamados Coacervados
Eu vi a chuva vindo das nuvens
Formando os alagados (caldo orgânico)

Metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água
Com descargas todos juntos vão formar
Proteínas isoladas por películas que na água vão ficar

Eu tava junto com o heterótrofo na era
Fiquei doente morando numa caverna
O fotossintetizante com a luz fez meu alimento
Que eu comprei lá na taberna

O heterótrofo com a fermentação
Pois os quimiolitoautotróficos não usavam a luz não
Biogênese não era abiogênese
Na espontânea geração

Eu fui testemunha de uma lua de mel
Mitocôndrias e plasto casam sob o mesmo céu
E aquele que matar essa questão
Eu tiro o meu chapéu.

Doenças - vitaminas

(O balancê,..., quero dançar com você)

Sem a vitamina C, Escoburto pega você
E o raquitismo acontece, porque?
Falta a vitamina D.
Quando há cegueira noturna,Falta a vitamina A
Quando há hemorragia, Falta a vitamina K
Sem a vitamina E, Rato não vai ter nenê
E o beri-beri acontece porque, Falta a vitamina B (um)

Bases nitrogenadas

*Macete: Agnaldo Timoteo e Gal Costa
No DNA: Adenina,Timina,Guanina,Citosina
No RNA: Substitui Timina por Uracila

*Para memorizar as bases nitrogenadas e diferenciá-las, guarde:
PUlGA (pulga): PU = púrica, G = guanina, A = adenina;
PITUCa (pituca): PI = pirimidina, T = timina, U = uracila e C = citosina;

Anexos Embrionários

Anexos Embrionários
C: córion
A: alantóide
S: saco vitelínico
A: âmnio